sábado, 2 de fevereiro de 2013

Excelsio Hominis et... Querer. Não Querer. Pensar!! Fragmentos em si. (2013)


Não quero que esses textos se percam nas páginas efêmeras da Internet.
Não quero propor uma divisão estúpida de tudo em “bom” e “mau” e “ponto final”. 
“Eu não quero ir para o recreio! Quero estudar!!!!!!”
“...não quero me comprometer/ não vou me comprometer/ e tenho raiva de quem se compromete com algo além do mínimo exigido em sala”
 (não quero aqui falar da vida pessoal de ninguém, que pode até ser pior...).
É obvio que não quero atribuir às diversas “escolinhas” de televisão, inspiradas na criação de Chico Anísio, a culpa pelo problema de auto-estima dos professores brasileiros,
Bem, não quero falar aqui das dificuldades da profissão, da violência manifesta dentro da escola e ainda dos baixos salários.
Não quero e não vou mais ser professor.

"Querida mãe, você sabe que eu te amo".

não foram escritos para agradar ninguém: foram escritos para fazer pensar.
É a desprofissionalização do profissional docente, que o induz a pensar como o escravo
a gente nunca pode ter uma ideia, nunca pode pensar sozinho.
Pensar independentemente é um pecado intolerável na academia, a menos que você seja um “medalhão”!
Já pensaram uma educação assim?! Há anos, fico pasmado diante desse pensamento!
Ao final, perguntei se isso não seria merecedor de alguma atenção e sugeri que se deveria pensar no caso.
me disse que “aluno não tem que pensar, tem que aprender”.
Eles foram impedidos em sua liberdade de pensar
Alguém que não aprendeu a pensar pode ser livre?
se descobrir como alguém que pode, simplesmente, parar, pensar e dizer não.

Já era hora de pensar isso de uma forma melhor neste país.

(*Fragmentos livremente extrapolados por mim! abusivos! Retirados de Celso Ferrarezi, professor Universitário. Ver:http://www.cferrarezi.com/, mas também divulgados em: artefatocultural.com.br)