sábado, 11 de janeiro de 2014

E... Morreu (2014)

Boca entreaberta e mão espalmada
O leito tem o cheiro da espera
Silêncio.

Devagar o tempo para.
Uma aura sinistra.
Uma paz imprópria.

Em um ato abrupto
O corpo se levantaaaaa ahhhhhhhhh
Cai. Morto.

É tão poderosa essa impotência
Que nada resta a fazer, além de tomar café.
Uma forma tosca de engolir o nada.