Entrelaçados em suor
Com mãos firmes, navegantes
Por corpos plenos e de amantes
Há permissão de reviver e ser presente
Quando o por do sol encanta o mar
E o vento ecoa na janela, a te invejar
Por corpos plenos, reconhecidas dores
Se põem quentes de liberdade
Que tanto amas ser de luz e silêncio ?
Que tanto pensas neste olhar emudecido?
Que tanto tocas ou te ausentas de um corpo vibrante?
Sabendo que o tens em gozo e sede
Menos saciada do que poderias ter sido?
Nada supera intenso prazer e alegria
Nada aponta fora da rebeldia
Portanto que queiras a sós, plenos de dias.