Toque o meu tempo
Desfigure-me no suor
Transite-me no sentimento
Que embale minha dor
Ande sobre o vidro ou sobre o fogo
Percorra-me ante tanto dissabor
Mate-me no prazer ou na loucura
De contar os dias, os anos sem valor
Ó resto humano escorregadio
Batalha-me o cérebro, o coração, o pavor!
Mande-me luz ou fogo sem cor
Ó condescendente omissão da existência
Raspa-me os ossos diante do assombro permanente
Ó imponderável, arrasta-me nas stigmatas do presente.
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domingo, 25 de fevereiro de 2018
Putresceína (2018)
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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Perverso (2018)
Como seremos tão maus?
Como seremos tão bons?
Como podemos ter olhos
Que só envolvem os intestinos do mundo...
e
Como seremos tão maus,
Voltados à libido do ódio
Quanta insanidade meu Deus !
Voltados à razão pura do pecado
Tão capitais são os pecados.
Tão adorados pelo odiador.
Como alguém é tão incompleto?
Realizado no Ode à dor!
Tão mau. Tão putrefado.
Tão leviano... Como pode ser isto, Ó Senhor ?
Como seremos tão bons?
Como podemos ter olhos
Que só envolvem os intestinos do mundo...
e
Como seremos tão maus,
Voltados à libido do ódio
Quanta insanidade meu Deus !
Voltados à razão pura do pecado
Tão capitais são os pecados.
Tão adorados pelo odiador.
Como alguém é tão incompleto?
Realizado no Ode à dor!
Tão mau. Tão putrefado.
Tão leviano... Como pode ser isto, Ó Senhor ?
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