Mostrando postagens com marcador desespero humano. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador desespero humano. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 7 de maio de 2025

LIBERDADE (2025)


Dolorosa liberdade tardia

Que me deixa com a alma vazia

Esvaziada de dor e de intenções

Preocupada com aceites, sem razões.


Dolorosa liberdade e tardia vontade de voar

Abraçar o mundo, no melhor dos mundos, não me cobrar

Interpretar o vento, pertencer ao olhar, ao abraço

Chegar em casa, me vê descalço. Em paz.

Longe de obrigações sociais.


Dolorosa liberdade sombria.

Agora há tempo para desfrutar-te... todo o dia

Sem medos, sem vazios, sem clamor.

Ser livre. Sem mendigar estar, onde não estou.

Agora. Eu vou. Eu vôo. 


Eu vejo você. Seu desamor.

Eu me vejo: Livre de dor.


*imagem IA, ChatGPR+Flux-Pro 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Impõe (2025)








Impõe tua alegria.

Porque de triste,

Bastam os dias...



*Imagem Gerada por IA-FluxPro

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2025

Pressão e o Tempo (2025)

 

              *imagem produzida por IA-CoPilot, 2025.

Sobre mim a pressão do "tempo"

Esse tempo que não existe.

Esse tempo que é tempo do nada.

Esse tempo que é compromisso do lugar nenhum.

Do peso do inexistente

Do tempo para algum propósito

Que é o propósito de não ter tempo


Sobre mim a pressão do nada

Do inexistente que não caminha

Da vida que só termina

Nos ponteiros de um relógio

Que faz um tic-tac analógico

Que faz um nada astral

Que conta o indizível


Sobre mim a pressão

De ver que nada está realizado

Na mente do que foi construído

No corpo que envelhece

E pulsa pelo que não está feito.

Oh tempo do tempo que tem no tempo seu próprio tempo!

O tempo do não-ter-jeito...

quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Sem Som (2024)

 Um silêncio que ensurdece

Uma página onde não se escreve

Sonoros "nãos" que empalidecem

Uma alma... que se embrutece.

...

shhhh !!

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

Perverso (2018)

Como seremos tão maus?
Como seremos tão bons?

Como podemos ter olhos
Que só envolvem os intestinos do mundo...

e

Como seremos tão maus,
Voltados à libido do ódio

Quanta insanidade meu Deus !
Voltados à razão pura do pecado

Tão capitais são os pecados.
Tão adorados pelo odiador.

Como alguém é tão incompleto?
Realizado no Ode à dor!

Tão mau. Tão putrefado.
Tão leviano... Como pode ser isto, Ó Senhor ?