*imagem produzida por IA-CoPilot, 2025.
Sobre mim a pressão do "tempo"
Esse tempo que não existe.
Esse tempo que é tempo do nada.
Esse tempo que é compromisso do lugar nenhum.
Do peso do inexistente
Do tempo para algum propósito
Que é o propósito de não ter tempo
Sobre mim a pressão do nada
Do inexistente que não caminha
Da vida que só termina
Nos ponteiros de um relógio
Que faz um tic-tac analógico
Que faz um nada astral
Que conta o indizível
Sobre mim a pressão
De ver que nada está realizado
Na mente do que foi construído
No corpo que envelhece
E pulsa pelo que não está feito.
Oh tempo do tempo que tem no tempo seu próprio tempo!
O tempo do não-ter-jeito...
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