AMOR LÍQUIDO*
"O amor (...) é a vontade de cuidar, e de preservar o objeto cuidado. Um impulso centrífugo, ao contrário do centrípeto desejo. Um impulso de expandir-se, ir além, alcançar o que "está lá fora". Ingerir, absorver e assimilar o sujeito no objeto, e não vice-versa, como no caso do desejo. Amar é contribuir para o mundo, cada contribuição sendo o traço vivo do eu que ama. No amor, o eu é, pedaço por pedaço, transplantado para o mundo. O eu que ama se expande doando-se ao objeto amado. Amar diz respeito a auto-sobrevivência através da alteridade. E assim o amor significa um estímulo a proteger, alimentar, abrigar; e também à carícia, ao afago e ao mimo, ou a — ciumentamente — guardar, cercar, encarcerar".
BAUMAN, Zygmunt. AMOR LÍQUIDO: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2004. p. 23
(Fragmento FACEBOOK de Juliano Cedaro (prof. UNIR - 19-05-2012)
domingo, 20 de maio de 2012
quarta-feira, 9 de maio de 2012
AMOR-SAFRA27 (ou do poemeu de Cesar)
AMOR-SAFRA27 João CESAR Silveira da Costa
(2012)
É estranho que eu pense
em momentos como assim
que esqueceste de mim...
Sou algo que te pertence,
toma tento menininha,
que esta consistência minha
não se perde, não se vence!!!
É que tanto tempo eu
quedo nesse vira-e-mexe...
‘stou pior que um lacambeche
que até o tempo esqueceu!
Mas eu tenho meus cuidados!
Tenho escondido uns guardados
que Alzheimer não corroeu.
Eu fico bem à vontade
pra te contar, num repente,
que sinto é “falta da gente”...
Nós dois, em normalidade.
Sei, não é esquecimento.
Quando muito é “passamento”
enquanto, em mim, é saudade.
E a saudade é um travesseiro
pra descansar a cabeça
e fazer que não pereça
nunca, em mim, teu paradeiro.
Minha mente eu trago adrede.
Porque, se um desafio me pede...
Eu quero é sacar primeiro!
* Querendo ser uma “ode aos amores resistentes ao tempo”.”PVH-14/01/12
Marcadores:
poemeus; walterlina; Valsa Nr06; Nelson Rodrigues
Postado por
Walterlina Brasil
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quarta-feira, 2 de maio de 2012
... é uma arte!
Sexo é arte. É uma forma de Arte.
Beijos e abraços são pincéis.
Saber usa-los, senti-los e escolhe-los é bendição.
Sexo é arte. O corpo uma tela.
Deslizar os lábios, apertar com aceite...
Longe de puro romantismo, é sabedoria.
Sexo é Arte. Com os beijos e abraços
pinta-se o desejo unido à certeza
de que o kamasutra tem razão
Sexo, Corpo, Arte.
Não é possível ser de qualquer coisa ou alguém,
Um único momento, com pinceis alucinados, criar uma aquarela
Entre beijos de arco-iris e abraços de tesão
Sendo sexo uma arte e amor passo-a-passo em vinte dedos
Tem-se o corpo para o tempo eterno da inspiração
Beijos e abraços são pincéis.
Saber usa-los, senti-los e escolhe-los é bendição.
Sexo é arte. O corpo uma tela.
Deslizar os lábios, apertar com aceite...
Longe de puro romantismo, é sabedoria.
Sexo é Arte. Com os beijos e abraços
pinta-se o desejo unido à certeza
de que o kamasutra tem razão
Sexo, Corpo, Arte.
Não é possível ser de qualquer coisa ou alguém,
Um único momento, com pinceis alucinados, criar uma aquarela
Entre beijos de arco-iris e abraços de tesão
Sendo sexo uma arte e amor passo-a-passo em vinte dedos
Tem-se o corpo para o tempo eterno da inspiração
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