quarta-feira, 9 de maio de 2012

AMOR-SAFRA27 (ou do poemeu de Cesar 2012)


AMOR-SAFRA27 João CESAR Silveira da Costa
(2012)

É estranho que eu pense

em momentos como assim
que esqueceste de mim...
Sou algo que te pertence,
toma tento menininha,
que esta consistência minha
não se perde, não se vence!!!

É que tanto tempo eu
quedo nesse vira-e-mexe...
‘stou pior que um lacambeche
que até o tempo esqueceu!
Mas eu tenho meus cuidados!
Tenho escondido uns guardados
que Alzheimer não corroeu.

Eu fico bem à vontade
pra te contar, num repente,
que sinto é “falta da gente”...
Nós dois, em normalidade.
Sei, não é esquecimento.
Quando muito é “passamento”
enquanto, em mim, é saudade.

E a saudade é um travesseiro
pra descansar a cabeça
e fazer que não pereça
nunca, em mim, teu paradeiro.
Minha mente eu trago adrede.
Porque, se um desafio me pede...
Eu quero é sacar primeiro!


* Querendo ser uma “ode aos amores resistentes ao tempo”.”
PVH-14/01/12

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