Paulo Vanzolini, pesquisador, poeta... Saiba mais:
http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/192/o-cientista-poeta-288077-1.asp
RONDA
De noite eu rondo a cidade
A te procurar sem encontrar
No meio de olhares espio em todos os bares
Você não está
Volto pra casa abatida
Desencantada da vida
O sonho alegria me dá
Nele você está
Ah, se eu tivesse quem bem me quisesse
Esse alguém me diria
Desiste, esta busca é inútil
Eu não desistia
Porém, com perfeita paciência
Volto a te buscar
Hei de encontrar
Bebendo com outras mulheres
Rolando um dadinho
Jogando bilhar
E neste dia então
Vai dar na primeira edição
Cena de sangue num bar
Da avenida são joão
............
Interpretação de Maria Betânia: http://www.youtube.com/watch?v=m1QOGybRmkQ
domingo, 26 de maio de 2013
quinta-feira, 11 de abril de 2013
Rima de amor (2007)
O dia brilhou
A chuva não veio...
Um anjo piscou
Você estava no meio
Deus te abençou
E teu amor me acertou de cheio...
(enviado por email para Veronica Brasil, em 28.12.2007)
A chuva não veio...
Um anjo piscou
Você estava no meio
Deus te abençou
E teu amor me acertou de cheio...
(enviado por email para Veronica Brasil, em 28.12.2007)
sexta-feira, 5 de abril de 2013
Mansidão... (2013)
Na esquina encontro obscuros encantos
Que fogem resignados a partir do nada
Enquanto cedem o lugar para o desengano
E a memória se desfaz, inquieta.
Nada fica. Tudo se foi. E o que virá?
Tormento e desejo. Paz e sossego. Desamor e apego.
Um ritmo insensato e insano. Ao mesmo tempo, uma calma
Tão pouco revista.
Quebro teu rosto.
Mordo tua língua. Tenho ira!
Odeio com todas as minhas entranhas
Pelo quanto que me fazes perder tempo.
Que fogem resignados a partir do nada
Enquanto cedem o lugar para o desengano
E a memória se desfaz, inquieta.
Nada fica. Tudo se foi. E o que virá?
Tormento e desejo. Paz e sossego. Desamor e apego.
Um ritmo insensato e insano. Ao mesmo tempo, uma calma
Tão pouco revista.
Quebro teu rosto.
Mordo tua língua. Tenho ira!
Odeio com todas as minhas entranhas
Pelo quanto que me fazes perder tempo.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Que mais? (2013)
Se dói o peito, prende e não se respira
Que mais precisa para saber
Que não é possível parar
Se dói, incômodo e crescente
E a mente discorda
Que mais precisa fazer
Para superar?
Por favor, sua mente vai quebrar você inteira.
E sua vontade vai morrer frustrada.
Vendo você decidir ficar parada
Quando sabe exatamente o que deve fazer.
Que mais precisa para saber
Que não é possível parar
Se dói, incômodo e crescente
E a mente discorda
Que mais precisa fazer
Para superar?
Por favor, sua mente vai quebrar você inteira.
E sua vontade vai morrer frustrada.
Vendo você decidir ficar parada
Quando sabe exatamente o que deve fazer.
sábado, 2 de fevereiro de 2013
Excelsio Hominis et... Querer. Não Querer. Pensar!! Fragmentos em si. (2013)
Não quero que esses textos se percam nas
páginas efêmeras da Internet.
Não quero propor uma divisão estúpida de tudo em “bom” e “mau” e “ponto final”.
“Eu não quero ir para o recreio! Quero estudar!!!!!!”
“...não quero me comprometer/ não vou me comprometer/ e tenho raiva de quem se compromete com algo além do mínimo exigido em sala”
(não quero aqui falar da vida pessoal de ninguém, que pode até ser pior...).
É obvio que não quero atribuir às diversas “escolinhas” de televisão, inspiradas na criação de Chico Anísio, a culpa pelo problema de auto-estima dos professores brasileiros,
Bem, não quero falar aqui das dificuldades da profissão, da violência manifesta dentro da escola e ainda dos baixos salários.
Não quero e não vou mais ser professor.
Não quero propor uma divisão estúpida de tudo em “bom” e “mau” e “ponto final”.
“Eu não quero ir para o recreio! Quero estudar!!!!!!”
“...não quero me comprometer/ não vou me comprometer/ e tenho raiva de quem se compromete com algo além do mínimo exigido em sala”
(não quero aqui falar da vida pessoal de ninguém, que pode até ser pior...).
É obvio que não quero atribuir às diversas “escolinhas” de televisão, inspiradas na criação de Chico Anísio, a culpa pelo problema de auto-estima dos professores brasileiros,
Bem, não quero falar aqui das dificuldades da profissão, da violência manifesta dentro da escola e ainda dos baixos salários.
Não quero e não vou mais ser professor.
"Querida mãe, você sabe que eu te amo".
não foram escritos para agradar ninguém:
foram escritos para fazer pensar.
É a desprofissionalização do profissional docente, que o induz a pensar como o escravo
a gente nunca pode ter uma ideia, nunca pode pensar sozinho.
Pensar independentemente é um pecado intolerável na academia, a menos que você seja um “medalhão”!
Já pensaram uma educação assim?! Há anos, fico pasmado diante desse pensamento!
Ao final, perguntei se isso não seria merecedor de alguma atenção e sugeri que se deveria pensar no caso.
me disse que “aluno não tem que pensar, tem que aprender”.
Eles foram impedidos em sua liberdade de pensar
Alguém que não aprendeu a pensar pode ser livre?
se descobrir como alguém que pode, simplesmente, parar, pensar e dizer não.
É a desprofissionalização do profissional docente, que o induz a pensar como o escravo
a gente nunca pode ter uma ideia, nunca pode pensar sozinho.
Pensar independentemente é um pecado intolerável na academia, a menos que você seja um “medalhão”!
Já pensaram uma educação assim?! Há anos, fico pasmado diante desse pensamento!
Ao final, perguntei se isso não seria merecedor de alguma atenção e sugeri que se deveria pensar no caso.
me disse que “aluno não tem que pensar, tem que aprender”.
Eles foram impedidos em sua liberdade de pensar
Alguém que não aprendeu a pensar pode ser livre?
se descobrir como alguém que pode, simplesmente, parar, pensar e dizer não.
Já era hora de pensar isso de uma forma melhor neste país.
(*Fragmentos livremente extrapolados por mim! abusivos! Retirados de Celso Ferrarezi, professor Universitário. Ver:http://www.cferrarezi.com/, mas também divulgados em: artefatocultural.com.br)
domingo, 20 de janeiro de 2013
CARTA DE KARL MARX... 1856
Quem tanto influenciou (e influencia) a academia que idéias de Karl Marx? Então copio do blog "Cartas en La Noche", a carta de "Carlos" a sua Jenny. Em espanhol porque língua linda, para amar...
(ver em: http://cartasenlanoche.blogspot.com/2010/01/carta-de-carlos-marx-jenny-von.html e http://www.achegas.net/numero/dezesseis/anna_marina_16.htm)
(ver em: http://cartasenlanoche.blogspot.com/2010/01/carta-de-carlos-marx-jenny-von.html e http://www.achegas.net/numero/dezesseis/anna_marina_16.htm)
21 de junio de 1856
Querida mía:
De nuevo te escribo porque me encuentro solo y porque me apena siempre tener que charlar contigo sin que lo sepas ni me oigas, ni puedas contestarme. Por más malo que sea tu retrato, me sirve perfectamente, y, ahora, comprendo por qué perfectamente, y por qué hasta las "lóbregas madonnas", las más imperfectas imágenes de la Madre de Dios, podían encontrar celosos y hasta más numerosos admiradores que las imágenes buenas. En todo caso, ninguna de esas oscuras imágenes de madonna ha sido tan besada, ninguna ha sido mirada con tanta veneración y enternecimiento, ni adorada tanto como esta foto tuya, que si bien no es lóbrega, sí es sombría, y en modo alguno representa tu hermoso, encantador y "dulce" rostro que parece haber sido creado para los besos. Yo perfecciono lo que estamparon mal los rayos del sol y llego a la conclusión de que mi vista, por muy descuidada que esté por la luz del quinqué y el humo del tabaco, es capaz de representar imágenes no sólo en sueños, sino también en la realidad.
Te veo, siento, toda delante de mí, como de carne y hueso... el falso y vacío mundo se forma una idea superficial y equivocada de las personas. ¿Quién entre mis numerosos calumniadores y maldicientes enemigos me ha reprochado alguna vez valer para el papel de primer galán en cualquier teatro de segunda categoría? Pero es que soy así. Si esos canallas tuvieron siquiera una gota de sentido del humor, habrían garrapateado en el anverso "relaciones de producción y cambio" y en el reverso me habrían dibujado postrado a tus pies, "mire este dibujo y el otro", rezaría la inscripción. Pero los canallas son tontos y seguirán siendo necios in secula seculorum.*
La separación temporal es útil ya que la comunicación constante origina la apariencia de monotonía que lima la diferencia entre las cosas. Hasta las torres de cerca no parecen tan altas, mientras que las minucias de la vida diaria, al tropezar con ellas, crecen desmesuradamente. Lo mismo sucede con las pasiones: los hábitos consuetudinarios que, como resultado de la proximidad se apoderan del hombre por entero y toman forma de pasión, dejan de existir tan pronto desaparece del campo visual su objeto directo. Las pasiones profundas, que como resultado de la cercanía de su objetivo se convierten en hábitos consuetudinarios, crecen y recuperan su vigor bajo el mágico influjo de la ausencia.
Así es mi amor. Al punto que nos separa el espacio, me convenzo de que el tiempo le sirve a mi amor tan solo para lo que el sol y la lluvia le sirven a la planta: para que crezca. Mi amor por ti, cuando te encuentras lejos de mí, se presenta tal y como es en realidad: como un gigante; en él se concentra toda mi energía espiritual y todo el vigor de mis sentimientos.
Tu Carlos.
PERDÃO (2013)
O meu erro foi querer
andar sozinho
E pensar que nesse
instante
Eu iria conseguir sem
você
O meu erro foi pensar
que por acaso
Num arco-iris de ouro
puro
Eu iria tropeçar
O meu erro foi tentar
ser um garimpo
Construir–me um monte
Olimpo
Com poesias e sem dor
Bate-bate, bumerange e
role-play
Muitas coisas que eu
não sei
Já estavam no meu
coração
O meu erro foi seguir
com aventura
E sentir que cada dia
Eu iria superar
Duvidar e crescer
conhecimento
Me entregar por um momento
Na aventura de existir
E aqui, nada tem que
remova esta dor
O meu erro deve ser
gloficado
Pois saber que estava
errado
Permitiu-me ressurgir e voltar a amar
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
Armandomendiando a saudade*... (2013)
Email de Armando Mendes sobre este Blog. Jan. 2012. |
*Se há um intelectual que "pensou" - com poesia - a participação da educação superior na Amazônia, este se chama Armando Dias Mendes... que se foi em 18 de junho de 2012. Ao seu tempo e além do seu tempo, no lirismo (saudoso) de seus emails... [Se não visualizar, clique na imagem.]
Marcadores:
Armando Dias Mendes; Amazônia; Universidades
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Walterlina Brasil
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