Estou aqui.
Ainda.
Pelas mulheres de maio.
Pelos homens de outono.
Pela honestidade da luta.
Ainda estou aqui, tal qual estive "Logo Ali"
porque é ali que ela mora.
Bem pertinho da nossa cegueira.
Não tenho o tamanho de um prêmio.
Tenho a esperança de um Porto
Tenho o cultivo de um horto.
Tenho a liberdade da arte...
A-Grael do humano.
Suspirando em um Monte, numa estação de histórias...
subindo as Torres... traduzindo livros
De um filho que, após anos, documentou um pai.
Não desejo o prêmio, por eles.
Celebro a vida de poder ser povo.
Celebro o momento de ser eu mesma.
E no fim de uma memória, contemplar a História.
Recusar desaparecer.
Ser serva do presente.
E me fazer contente.
Quando o indizível, torna-me visível.
(*sobre a indicação ao Oscar 2025)
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