Vestem-se de luz,
mas exalam enxofre.
Juram por causas que nunca abraçaram,
e pregam afetos que jamais sentiram.
São os doutores do vazio,
os mestres da sinecura,
com diplomas pendurados em paredes estéreis
e corações blindados por verniz teórico.
Fazem da mentira um método,
do fingimento, uma tese.
E entre colóquios e likes,
canonizam a própria irrelevância.
Chamam de empatia o que é marketing,
de inclusão o que é autopromoção.
Mas entre os bastidores,
são especialistas em excluir com elegância.
Virtuosos de ocasião,
pregadores de afeto sob demanda,
vendem compaixão em embalagens recicláveis
e compram prestígio com jargões e palmas.
Que se rasgue o véu,
que se quebre o script,
porque há verdades demais
sufocadas sob esse este espelho de pseudo-virtudes.
*imagem e revisão produzida por IA Co-Pilot (2025)