Amigos como Fernando Pessoa
Amantes como Vinicius de Moraes
Amigos como jovens animados
Amantes como adultos condutores de paz
Amigos de sentimentos apertados
Amantes com sentimentos comprimidos
Amigos com caminhos renegados
Amantes com desejos presumidos
Amigos que calculam as horas de espera
Para que amantes possam um dia se encontrar
Mas, que como amigos se portam, enganam-se olhos turvos
Amando, que como amigos proibem se entregar
Amigos. Amantes. E a espera.
Cuja dúvida permanecerá no ar.
Amigos. Amantes... quem dera
Por tanto querer, por tanto ardor... resignar.
sexta-feira, 9 de junho de 2017
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Ternura (2017)
Desliza no meu pensamento
O desejo de ir a teu encontro
Fecho os olhos e escuto tua respiração
Em um sussurro poético
Consiste a busca insaciável
Por tua pele na ponta dos meus dedos
Cavalgando suavemente entre tuas permissões
Tocando-te em vôos noturnos
Como podes ser tão pueril?
Como podes ter tanta suavidade?
Como podes ser tão secreto?
Que sinto o infinito, ao me aproximar de ti
E nesse pensar, tão deslizante
Neste desejo de te encontrar
No olhar tão penetrante
Para imaginar nossa posse, devo nos acordar
O desejo de ir a teu encontro
Fecho os olhos e escuto tua respiração
Em um sussurro poético
Consiste a busca insaciável
Por tua pele na ponta dos meus dedos
Cavalgando suavemente entre tuas permissões
Tocando-te em vôos noturnos
Como podes ser tão pueril?
Como podes ter tanta suavidade?
Como podes ser tão secreto?
Que sinto o infinito, ao me aproximar de ti
E nesse pensar, tão deslizante
Neste desejo de te encontrar
No olhar tão penetrante
Para imaginar nossa posse, devo nos acordar
terça-feira, 25 de abril de 2017
sábado, 22 de abril de 2017
Beijos (2017)
Que beijo intenso.
Sugado de mim.
Em vai e vem de lábios puros
Ávidos por serem assim
Que beijo impróprio
Em escala de tempo e espaço inatingíveis
De partes permitidas de nós
De lados escondidos de mim
Que beijo, Meu Deus !!
Quantos beijos !! Quais beijos !!
Acompanhados de abraços,
Vinho e ambição
Cada beijo perseguido, atormentado
Entre o talvez e o não.
Cada beijo lembrado, assim devagarinho
Pleno de paixão
Beijos infinitos, tesados de sofreguidão
Cada beijo apapalpado, querendo permissão
Meu Deus!! Cada beijo !!
Secular. Milhões de beijos em um único beijo...
... de aceitação.
Sugado de mim.
Em vai e vem de lábios puros
Ávidos por serem assim
Que beijo impróprio
Em escala de tempo e espaço inatingíveis
De partes permitidas de nós
De lados escondidos de mim
Que beijo, Meu Deus !!
Quantos beijos !! Quais beijos !!
Acompanhados de abraços,
Vinho e ambição
Cada beijo perseguido, atormentado
Entre o talvez e o não.
Cada beijo lembrado, assim devagarinho
Pleno de paixão
Beijos infinitos, tesados de sofreguidão
Cada beijo apapalpado, querendo permissão
Meu Deus!! Cada beijo !!
Secular. Milhões de beijos em um único beijo...
... de aceitação.
Mastiga (2017)
Mastiga o nada.
Que ele se desfaz em saliva.
Mastiga o tudo.
Antes que ele te cuspa.
Entre o tudo e o nada
Sozinhos ou juntos?
Sei lá. Mastigue-os.
Antes que te engulam
Que ele se desfaz em saliva.
Mastiga o tudo.
Antes que ele te cuspa.
Entre o tudo e o nada
Sozinhos ou juntos?
Sei lá. Mastigue-os.
Antes que te engulam
terça-feira, 28 de fevereiro de 2017
Corto (2017)
Corto devagar os papeis sobre a mesa
Fazer confetes de papeis sucateados
Corto devagar papeis com a tesoura insensível
Insensível ela está aos papeis e a mesa
Recortadas ficam ... ali: as sobras, largadas
Picados os papeis, os registros, as memórias
Tesoura ali. Insensível. Plissada.
Querendo desfazer-se do papel e da mancha fabricada
Corto devagar os papeis. Silenciosamente.
Recorto-me em papeis. De papeis insidiosos.
Fico-me nas sobras do nada recortado.
Acabam as memórias, preenchidas de manchas.
Mancho-me de confetes de papeis sucateados.
Insensivel, como uma tesoura silenciosa.
Devagar, como papeis vão sendo picados.
Mancho-me ao encerrar as memórias do nada.
Fazer confetes de papeis sucateados
Corto devagar papeis com a tesoura insensível
Insensível ela está aos papeis e a mesa
Recortadas ficam ... ali: as sobras, largadas
Picados os papeis, os registros, as memórias
Tesoura ali. Insensível. Plissada.
Querendo desfazer-se do papel e da mancha fabricada
Corto devagar os papeis. Silenciosamente.
Recorto-me em papeis. De papeis insidiosos.
Fico-me nas sobras do nada recortado.
Acabam as memórias, preenchidas de manchas.
Mancho-me de confetes de papeis sucateados.
Insensivel, como uma tesoura silenciosa.
Devagar, como papeis vão sendo picados.
Mancho-me ao encerrar as memórias do nada.
segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017
Convida-me? (2016)
Convida-me para uma noite de vinhos e conversa
Para uma noite de andanças despretensiosas
Convida-me para uma adega de bons pensamentos
Para uma noite de inteligência e risos
Convida-me para olhares furtivos, com descobertas inocentes
Em uma noite sem grandes rompantes
Vinho, risos, descobertas
Convida-me. Assim de simples: o direito de nos (re)conhecer.
Convida-me para nos sentirmos vivos.
Como vivo é deixar-se querer.
Para uma noite de andanças despretensiosas
Convida-me para uma adega de bons pensamentos
Para uma noite de inteligência e risos
Convida-me para olhares furtivos, com descobertas inocentes
Em uma noite sem grandes rompantes
Vinho, risos, descobertas
Convida-me. Assim de simples: o direito de nos (re)conhecer.
Convida-me para nos sentirmos vivos.
Como vivo é deixar-se querer.
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