E existes, existirás sob o céu
Ou sob minha vontade.
Não.
Existes, exclusivamente,
Sob minhas insônias
Sob meu refúgio.
Sim.
Inexistes.
Eres apenas a ausência de mim.
Fim.
quinta-feira, 29 de junho de 2017
CANÇÃO PARA DAPHINIE (2010, Ivan Petrovitch)
descansa
no silêncio branco
da folha de papel
a poesia
descansa onde as folhas caem
onde amansa o açoite das águas
descansa nos olhos de Daphinie
na voz do vento
na música da chuva
na ternura das asas
no outro lado impenetrável das coisas
no murmúrio das horas
no mar, no sol, na lua, nas ruas
na ânsia de quem espera o amor que não vem
descansa
a poesia
nuinha em flor...
Ivan Petrovitch - http://ivanpetrovitch.blogspot.com.br
O CIENTISTA E O POETA (2005. Ileides, autora)
Vou traçar um paralelo
Entre Poesia e Ciência.
A Ciência explica os fatos,
Poesia cria essência.
Cientista quando fala
Pode provar o que diz.
O poeta quando escreve
Basta sonhar... ser feliz.
Cientista diz que a chuva
É reação da natureza.
Para o poeta é o céu
Que chora em grande tristeza.
Cientista vê na lua
Satélite natural.
Para o poeta é a sua
Companheira sem rival.
Cientista diz que o Sol
É uma estrela fulgurante.
Para o poeta é farol
Que brilha no azul distante.
Cientista vê as estrelas
Como astros luminosos.
Para o poeta são anjos
Nossos entes, jubilosos.
Cientista diz que eclipse
É alinhamento orbital.
Ao poeta é casamento
Lá no espaço sideral.
Cientista vê cascatas
Como quedas naturais.
Para o poeta são véus
Que enfeitam... são madrigais.
Cientista explica os olhos
Como órgãos da visão.
Para o poeta são luzes...
Janelas do coração.
Coração, para a Ciência
É só um músculo no peito.
Para o poeta é a fonte
De sentimentos perfeitos.
A Ciência para o mundo
Tem importância vital.
Poesia para a vida
Tem valor fundamental.
Cientista ou poeta
Cada qual tem seu valor.
Ciência aprimora a vida
Poesia... gera amor.
A Ciência explica os fatos,
Poesia cria essência.
Cientista quando fala
Pode provar o que diz.
O poeta quando escreve
Basta sonhar... ser feliz.
Cientista diz que a chuva
É reação da natureza.
Para o poeta é o céu
Que chora em grande tristeza.
Cientista vê na lua
Satélite natural.
Para o poeta é a sua
Companheira sem rival.
Cientista diz que o Sol
É uma estrela fulgurante.
Para o poeta é farol
Que brilha no azul distante.
Cientista vê as estrelas
Como astros luminosos.
Para o poeta são anjos
Nossos entes, jubilosos.
Cientista diz que eclipse
É alinhamento orbital.
Ao poeta é casamento
Lá no espaço sideral.
Cientista vê cascatas
Como quedas naturais.
Para o poeta são véus
Que enfeitam... são madrigais.
Cientista explica os olhos
Como órgãos da visão.
Para o poeta são luzes...
Janelas do coração.
Coração, para a Ciência
É só um músculo no peito.
Para o poeta é a fonte
De sentimentos perfeitos.
A Ciência para o mundo
Tem importância vital.
Poesia para a vida
Tem valor fundamental.
Cientista ou poeta
Cada qual tem seu valor.
Ciência aprimora a vida
Poesia... gera amor.
Ileides Muller
Enviado por Ileides Muller em 18/09/2005
Código do texto: T51554
Classificação de conteúdo: seguro
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sexta-feira, 9 de junho de 2017
Amigos-Amantes (2017)
Amigos como Fernando Pessoa
Amantes como Vinicius de Moraes
Amigos como jovens animados
Amantes como adultos condutores de paz
Amigos de sentimentos apertados
Amantes com sentimentos comprimidos
Amigos com caminhos renegados
Amantes com desejos presumidos
Amigos que calculam as horas de espera
Para que amantes possam um dia se encontrar
Mas, que como amigos se portam, enganam-se olhos turvos
Amando, que como amigos proibem se entregar
Amigos. Amantes. E a espera.
Cuja dúvida permanecerá no ar.
Amigos. Amantes... quem dera
Por tanto querer, por tanto ardor... resignar.
Amantes como Vinicius de Moraes
Amigos como jovens animados
Amantes como adultos condutores de paz
Amigos de sentimentos apertados
Amantes com sentimentos comprimidos
Amigos com caminhos renegados
Amantes com desejos presumidos
Amigos que calculam as horas de espera
Para que amantes possam um dia se encontrar
Mas, que como amigos se portam, enganam-se olhos turvos
Amando, que como amigos proibem se entregar
Amigos. Amantes. E a espera.
Cuja dúvida permanecerá no ar.
Amigos. Amantes... quem dera
Por tanto querer, por tanto ardor... resignar.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Ternura (2017)
Desliza no meu pensamento
O desejo de ir a teu encontro
Fecho os olhos e escuto tua respiração
Em um sussurro poético
Consiste a busca insaciável
Por tua pele na ponta dos meus dedos
Cavalgando suavemente entre tuas permissões
Tocando-te em vôos noturnos
Como podes ser tão pueril?
Como podes ter tanta suavidade?
Como podes ser tão secreto?
Que sinto o infinito, ao me aproximar de ti
E nesse pensar, tão deslizante
Neste desejo de te encontrar
No olhar tão penetrante
Para imaginar nossa posse, devo nos acordar
O desejo de ir a teu encontro
Fecho os olhos e escuto tua respiração
Em um sussurro poético
Consiste a busca insaciável
Por tua pele na ponta dos meus dedos
Cavalgando suavemente entre tuas permissões
Tocando-te em vôos noturnos
Como podes ser tão pueril?
Como podes ter tanta suavidade?
Como podes ser tão secreto?
Que sinto o infinito, ao me aproximar de ti
E nesse pensar, tão deslizante
Neste desejo de te encontrar
No olhar tão penetrante
Para imaginar nossa posse, devo nos acordar
terça-feira, 25 de abril de 2017
sábado, 22 de abril de 2017
Beijos (2017)
Que beijo intenso.
Sugado de mim.
Em vai e vem de lábios puros
Ávidos por serem assim
Que beijo impróprio
Em escala de tempo e espaço inatingíveis
De partes permitidas de nós
De lados escondidos de mim
Que beijo, Meu Deus !!
Quantos beijos !! Quais beijos !!
Acompanhados de abraços,
Vinho e ambição
Cada beijo perseguido, atormentado
Entre o talvez e o não.
Cada beijo lembrado, assim devagarinho
Pleno de paixão
Beijos infinitos, tesados de sofreguidão
Cada beijo apapalpado, querendo permissão
Meu Deus!! Cada beijo !!
Secular. Milhões de beijos em um único beijo...
... de aceitação.
Sugado de mim.
Em vai e vem de lábios puros
Ávidos por serem assim
Que beijo impróprio
Em escala de tempo e espaço inatingíveis
De partes permitidas de nós
De lados escondidos de mim
Que beijo, Meu Deus !!
Quantos beijos !! Quais beijos !!
Acompanhados de abraços,
Vinho e ambição
Cada beijo perseguido, atormentado
Entre o talvez e o não.
Cada beijo lembrado, assim devagarinho
Pleno de paixão
Beijos infinitos, tesados de sofreguidão
Cada beijo apapalpado, querendo permissão
Meu Deus!! Cada beijo !!
Secular. Milhões de beijos em um único beijo...
... de aceitação.
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