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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

SUPLÍCIO DE UM AMOR UNIVERSAL (1987 - Stanislau*, UNIR)

Buscando no teu ser a completude
Dest'outro que bipartido outrora
Permaneci como d'antes: metade
Fragmento andarilho de uma procura

Da angústia de te esperar despojei-me
Sentindo-me Tântalo em plena fonte
Outra escolha não tive, nem pedi
Pois Cronos não parou; envelheceu-me

O Loureiro de Apolo não é nada
É símbolo menor da dor sentida
Se em prantos é minh'alma revelada

Dói minha orfandade, Ó Madrinha Fada!
Teu afilhado tem a alma ferida
Só por querer amar... metade errada!
.......................

*Stanislau quando acadêmico do curso de Letras na UNIR agraciou-me com a declamação deste soneto no CCPC - Concurso de Crônicas, Poesias e Contos que nós, no DCE da UNIR, realizavamos todos os anos. Isso foi 1987. Nunca esqueci e considero um soneto precioso. Quem foi meu aluno já me ouviu declama-lo inúmeras vezes. Quase não vejo Stanislau, mas o tenho nesse memoravel soneto.