Uma fogueira. Uma barraca. Duas pessoas. Uma lua. Colina. Um charmoso igarapé abaixo. Do outro lado árvores grandes. Densa. Verde. O céu escurecendo. Sol e lua.
Um papo. Uma conversa. Aquele segredo. Duas pessoas conversando. Já se conhecem. Bebem alguma coisa. É bom! Uma sensação estranha. Uma vontade de pensar que tudo está ali. Tudo é tão simples.
Uma distancia. Um medo. Uma solidão. Do outro lado seguem árvores grandes. Outra vontade de pensar que tudo é seu. Tudo está tão próximo.
Naquele dia uma energia reaparece. Naquele momento em que não se pensa em mais nada. Não se fala. Aquele momento em que se ouve o que não foi dito. Se sente. Sentado observa. Outra vontade de pensar que tudo já está ali. Tudo está tão dentro.
As vezes. Talvez sempre dá um vontade de pensar. E se pensa. Uma embriaguez toma o corpo sem bebida. Mas, se bebe. Se embriaga. Dá uma vontade de pensar que tudo já se sente. Tudo faz sentido. E é só seu.
Se despede. Uma fogueira. Uma barraca. Duas pessoas. Uma lua. Colina. Um charmoso igarapé que já não se vê. A noite esconde. Esconde o desejo. Dentro da barraca um sonho. E outra vontade de pensar em não acordar ali. Tudo mudou. Tudo lembra um talvez.
(Professor da UNIR, Curso de Teatro. *Copiei do Facebook dele. Não mandei ser tão bom... oras!)
Mostrando postagens com marcador uma colina. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador uma colina. Mostrar todas as postagens
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Assinar:
Comentários (Atom)