Nas paredes encardidas da sala,
O quadro branco é o palco.
Ali, palavras em giz ou marcador
Brotam como sementes de ideia,
Algumas germinam, outras se apagam antes do intervalo.
A cadeira rangendo sob o peso da inquietação,
Estudantes constroem hipóteses frágeis,
Desconstruídas pelo sopro de um argumento bem posto.
O professor não é bússola,
Mas o vento que complica o trajeto.
Pilhas de artigos marcados com notas
Carregam noites de café frio e olhos vermelhos.
"O plágio é um abismo!" ecoa no corredor.
Enquanto a biblioteca, com seu cheiro de papel velho,
Oferece refúgio aos que enfrentam prazos.
E na mesa redonda do debate,
Onde ideias colidem como átomos frenéticos,
Um momento raro: silêncio absoluto.
É o instante em que a lógica triunfa
E todos acenam, por dentro, à beleza do saber.
Ali, no caos quase metódico,
O acadêmico encontra sentido.
Não na resposta final,
Mas na pergunta que nunca se cala.
(Autor: Co-Pilot, atendendo ao comando: "Aqui está uma poesia original com inspiração no ambiente acadêmico, sem cair no lirismo')
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