quarta-feira, 26 de março de 2025

Ecos do Quadro Branco (2025-IA)


Nas paredes encardidas da sala,  

O quadro branco é o palco.  

Ali, palavras em giz ou marcador  

Brotam como sementes de ideia,  

Algumas germinam, outras se apagam antes do intervalo.


A cadeira rangendo sob o peso da inquietação,  

Estudantes constroem hipóteses frágeis,  

Desconstruídas pelo sopro de um argumento bem posto.  

O professor não é bússola,  

Mas o vento que complica o trajeto.


Pilhas de artigos marcados com notas  

Carregam noites de café frio e olhos vermelhos.  

"O plágio é um abismo!" ecoa no corredor.  

Enquanto a biblioteca, com seu cheiro de papel velho,  

Oferece refúgio aos que enfrentam prazos.


E na mesa redonda do debate,  

Onde ideias colidem como átomos frenéticos,  

Um momento raro: silêncio absoluto.  

É o instante em que a lógica triunfa  

E todos acenam, por dentro, à beleza do saber.


Ali, no caos quase metódico,  

O acadêmico encontra sentido.  

Não na resposta final,  

Mas na pergunta que nunca se cala.


(Autor: Co-Pilot, atendendo ao comando: "Aqui está uma poesia original com inspiração no ambiente acadêmico, sem cair no lirismo')


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