Se eu me matasse você não notaria
Não notaria nem sentiria
Se eu me matasse você não choraria
Mandaria mensagens instantâneas
Sua hipocrisia diria: não percebi
"Ela parecia tão bem"
Se eu me matasse você diria:
Escolheu ir pro inferno sozinha
Lembraria da cor amarela?
Postaria uma Nota de esquecimento?
Se eu me matasse você pensaria:
Quanta inutilidade. Morte escolhida, não paga seguro de vida.
Se eu me matasse quem saberia?
...
Mas se eu me matei, que importância isto teria?
Quanto luxo... nesta hipocrisia.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
Notas de Um Suicida (2018)
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sábado, 23 de setembro de 2017
Figuras (Eduardo Martins, 2017*)
Nenhuma forma de fora
Nenhum sentido cá de dentro
Parte figura não sai que flora
Flor que não tem sentido centro
Um constelato concreto forma
Fronha por fora palavra dentro
Flora de flor que não desfolha
Sentido quase buquê-invento
Nenhuma figura palavra forma
Parte de larva lavra seu centro
Forma palavra parte de fogo
Ser seu sentido cinza ao vento.
(Eduardo Martins, Professor UNIR. Livro A Palavra Falta, Ed.Temática 2a. Edição p.38)
Nenhum sentido cá de dentro
Parte figura não sai que flora
Flor que não tem sentido centro
Um constelato concreto forma
Fronha por fora palavra dentro
Flora de flor que não desfolha
Sentido quase buquê-invento
Nenhuma figura palavra forma
Parte de larva lavra seu centro
Forma palavra parte de fogo
Ser seu sentido cinza ao vento.
(Eduardo Martins, Professor UNIR. Livro A Palavra Falta, Ed.Temática 2a. Edição p.38)
quinta-feira, 29 de junho de 2017
Inexis-ti (2017)
E existes, existirás sob o céu
Ou sob minha vontade.
Não.
Existes, exclusivamente,
Sob minhas insônias
Sob meu refúgio.
Sim.
Inexistes.
Eres apenas a ausência de mim.
Fim.
Ou sob minha vontade.
Não.
Existes, exclusivamente,
Sob minhas insônias
Sob meu refúgio.
Sim.
Inexistes.
Eres apenas a ausência de mim.
Fim.
CANÇÃO PARA DAPHINIE (2010, Ivan Petrovitch)
descansa
no silêncio branco
da folha de papel
a poesia
descansa onde as folhas caem
onde amansa o açoite das águas
descansa nos olhos de Daphinie
na voz do vento
na música da chuva
na ternura das asas
no outro lado impenetrável das coisas
no murmúrio das horas
no mar, no sol, na lua, nas ruas
na ânsia de quem espera o amor que não vem
descansa
a poesia
nuinha em flor...
Ivan Petrovitch - http://ivanpetrovitch.blogspot.com.br
O CIENTISTA E O POETA (2005. Ileides, autora)
Vou traçar um paralelo
Entre Poesia e Ciência.
A Ciência explica os fatos,
Poesia cria essência.
Cientista quando fala
Pode provar o que diz.
O poeta quando escreve
Basta sonhar... ser feliz.
Cientista diz que a chuva
É reação da natureza.
Para o poeta é o céu
Que chora em grande tristeza.
Cientista vê na lua
Satélite natural.
Para o poeta é a sua
Companheira sem rival.
Cientista diz que o Sol
É uma estrela fulgurante.
Para o poeta é farol
Que brilha no azul distante.
Cientista vê as estrelas
Como astros luminosos.
Para o poeta são anjos
Nossos entes, jubilosos.
Cientista diz que eclipse
É alinhamento orbital.
Ao poeta é casamento
Lá no espaço sideral.
Cientista vê cascatas
Como quedas naturais.
Para o poeta são véus
Que enfeitam... são madrigais.
Cientista explica os olhos
Como órgãos da visão.
Para o poeta são luzes...
Janelas do coração.
Coração, para a Ciência
É só um músculo no peito.
Para o poeta é a fonte
De sentimentos perfeitos.
A Ciência para o mundo
Tem importância vital.
Poesia para a vida
Tem valor fundamental.
Cientista ou poeta
Cada qual tem seu valor.
Ciência aprimora a vida
Poesia... gera amor.
A Ciência explica os fatos,
Poesia cria essência.
Cientista quando fala
Pode provar o que diz.
O poeta quando escreve
Basta sonhar... ser feliz.
Cientista diz que a chuva
É reação da natureza.
Para o poeta é o céu
Que chora em grande tristeza.
Cientista vê na lua
Satélite natural.
Para o poeta é a sua
Companheira sem rival.
Cientista diz que o Sol
É uma estrela fulgurante.
Para o poeta é farol
Que brilha no azul distante.
Cientista vê as estrelas
Como astros luminosos.
Para o poeta são anjos
Nossos entes, jubilosos.
Cientista diz que eclipse
É alinhamento orbital.
Ao poeta é casamento
Lá no espaço sideral.
Cientista vê cascatas
Como quedas naturais.
Para o poeta são véus
Que enfeitam... são madrigais.
Cientista explica os olhos
Como órgãos da visão.
Para o poeta são luzes...
Janelas do coração.
Coração, para a Ciência
É só um músculo no peito.
Para o poeta é a fonte
De sentimentos perfeitos.
A Ciência para o mundo
Tem importância vital.
Poesia para a vida
Tem valor fundamental.
Cientista ou poeta
Cada qual tem seu valor.
Ciência aprimora a vida
Poesia... gera amor.
Ileides Muller
Enviado por Ileides Muller em 18/09/2005
Código do texto: T51554
Classificação de conteúdo: seguro
Código do texto: T51554
Classificação de conteúdo: seguro
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/51554
sexta-feira, 9 de junho de 2017
Amigos-Amantes (2017)
Amigos como Fernando Pessoa
Amantes como Vinicius de Moraes
Amigos como jovens animados
Amantes como adultos condutores de paz
Amigos de sentimentos apertados
Amantes com sentimentos comprimidos
Amigos com caminhos renegados
Amantes com desejos presumidos
Amigos que calculam as horas de espera
Para que amantes possam um dia se encontrar
Mas, que como amigos se portam, enganam-se olhos turvos
Amando, que como amigos proibem se entregar
Amigos. Amantes. E a espera.
Cuja dúvida permanecerá no ar.
Amigos. Amantes... quem dera
Por tanto querer, por tanto ardor... resignar.
Amantes como Vinicius de Moraes
Amigos como jovens animados
Amantes como adultos condutores de paz
Amigos de sentimentos apertados
Amantes com sentimentos comprimidos
Amigos com caminhos renegados
Amantes com desejos presumidos
Amigos que calculam as horas de espera
Para que amantes possam um dia se encontrar
Mas, que como amigos se portam, enganam-se olhos turvos
Amando, que como amigos proibem se entregar
Amigos. Amantes. E a espera.
Cuja dúvida permanecerá no ar.
Amigos. Amantes... quem dera
Por tanto querer, por tanto ardor... resignar.
quinta-feira, 25 de maio de 2017
Ternura (2017)
Desliza no meu pensamento
O desejo de ir a teu encontro
Fecho os olhos e escuto tua respiração
Em um sussurro poético
Consiste a busca insaciável
Por tua pele na ponta dos meus dedos
Cavalgando suavemente entre tuas permissões
Tocando-te em vôos noturnos
Como podes ser tão pueril?
Como podes ter tanta suavidade?
Como podes ser tão secreto?
Que sinto o infinito, ao me aproximar de ti
E nesse pensar, tão deslizante
Neste desejo de te encontrar
No olhar tão penetrante
Para imaginar nossa posse, devo nos acordar
O desejo de ir a teu encontro
Fecho os olhos e escuto tua respiração
Em um sussurro poético
Consiste a busca insaciável
Por tua pele na ponta dos meus dedos
Cavalgando suavemente entre tuas permissões
Tocando-te em vôos noturnos
Como podes ser tão pueril?
Como podes ter tanta suavidade?
Como podes ser tão secreto?
Que sinto o infinito, ao me aproximar de ti
E nesse pensar, tão deslizante
Neste desejo de te encontrar
No olhar tão penetrante
Para imaginar nossa posse, devo nos acordar
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