domingo, 20 de maio de 2012
AMOR LÍQUIDO* (2012 - Fragmento Facebook _ Juliano Cedaro)
"O amor (...) é a vontade de cuidar, e de preservar o objeto cuidado. Um impulso centrífugo, ao contrário do centrípeto desejo. Um impulso de expandir-se, ir além, alcançar o que "está lá fora". Ingerir, absorver e assimilar o sujeito no objeto, e não vice-versa, como no caso do desejo. Amar é contribuir para o mundo, cada contribuição sendo o traço vivo do eu que ama. No amor, o eu é, pedaço por pedaço, transplantado para o mundo. O eu que ama se expande doando-se ao objeto amado. Amar diz respeito a auto-sobrevivência através da alteridade. E assim o amor significa um estímulo a proteger, alimentar, abrigar; e também à carícia, ao afago e ao mimo, ou a — ciumentamente — guardar, cercar, encarcerar".
BAUMAN, Zygmunt. AMOR LÍQUIDO: sobre a fragilidade dos laços humanos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 2004. p. 23
(Fragmento FACEBOOK de Juliano Cedaro (prof. UNIR - 19-05-2012)
quarta-feira, 9 de maio de 2012
AMOR-SAFRA27 (ou do poemeu de Cesar 2012)
AMOR-SAFRA27 João CESAR Silveira da Costa
(2012)
É estranho que eu pense
em momentos como assim
que esqueceste de mim...
Sou algo que te pertence,
toma tento menininha,
que esta consistência minha
não se perde, não se vence!!!
É que tanto tempo eu
quedo nesse vira-e-mexe...
‘stou pior que um lacambeche
que até o tempo esqueceu!
Mas eu tenho meus cuidados!
Tenho escondido uns guardados
que Alzheimer não corroeu.
Eu fico bem à vontade
pra te contar, num repente,
que sinto é “falta da gente”...
Nós dois, em normalidade.
Sei, não é esquecimento.
Quando muito é “passamento”
enquanto, em mim, é saudade.
E a saudade é um travesseiro
pra descansar a cabeça
e fazer que não pereça
nunca, em mim, teu paradeiro.
Minha mente eu trago adrede.
Porque, se um desafio me pede...
Eu quero é sacar primeiro!
* Querendo ser uma “ode aos amores resistentes ao tempo”.”PVH-14/01/12
quarta-feira, 2 de maio de 2012
... é uma arte!
Sexo é arte. É uma forma de Arte.
Beijos e abraços são pincéis.
Saber usa-los, senti-los e escolhe-los é bendição.
Sexo é arte. O corpo uma tela.
Deslizar os lábios, apertar com aceite...
Longe de puro romantismo, é sabedoria.
Sexo é Arte. Com os beijos e abraços
pinta-se o desejo unido à certeza
de que o kamasutra tem razão
Sexo, Corpo, Arte.
Não é possível ser de qualquer coisa ou alguém,
Um único momento, com pinceis alucinados, criar uma aquarela
Entre beijos de arco-iris e abraços de tesão
Sendo sexo uma arte e amor passo-a-passo em vinte dedos
Tem-se o corpo para o tempo eterno da inspiração
Beijos e abraços são pincéis.
Saber usa-los, senti-los e escolhe-los é bendição.
Sexo é arte. O corpo uma tela.
Deslizar os lábios, apertar com aceite...
Longe de puro romantismo, é sabedoria.
Sexo é Arte. Com os beijos e abraços
pinta-se o desejo unido à certeza
de que o kamasutra tem razão
Sexo, Corpo, Arte.
Não é possível ser de qualquer coisa ou alguém,
Um único momento, com pinceis alucinados, criar uma aquarela
Entre beijos de arco-iris e abraços de tesão
Sendo sexo uma arte e amor passo-a-passo em vinte dedos
Tem-se o corpo para o tempo eterno da inspiração
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Sem Mim
parece que minha vida, sendo minha, não faz sentido
e com apenas um sopro roubaram-me a oportunidade de ser Eu
ando tanto sem mim para cuidar dos outros
e as vezes de ser tão-outros permaneço sem mim
dói, dó e confusão se remoem em um nada
a mente não pára e tanto não pára que mente
sem sentido para minha vida, que não sei de quem é
e com apenas um sopro roubaram-me a oportunidade de ser Eu
ando tanto sem mim para cuidar dos outros
e as vezes de ser tão-outros permaneço sem mim
dói, dó e confusão se remoem em um nada
a mente não pára e tanto não pára que mente
sem sentido para minha vida, que não sei de quem é
terça-feira, 3 de abril de 2012
Bir Sanattir
O que acontecerá
Se eu parar de me dar
E se quando gostar... bir sanattır
E se tornara uma forma de ir
De grande amizade se trata o prazer
Ir e vir, sem ter medo, recorrer?
O que acontecerá
Se eu parar de temer?
bir sanattir
é saber fugir.
Se eu parar de me dar
E se quando gostar... bir sanattır
E se tornara uma forma de ir
De grande amizade se trata o prazer
Ir e vir, sem ter medo, recorrer?
O que acontecerá
Se eu parar de temer?
bir sanattir
é saber fugir.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
CORAÇÃO NA PONTA DOS DEDOS... (2012 - Marcello Sabino)
[FRAGMENTOS DE MARCELLO SABINO*...]
[extraído de comentário extenso postado em FACEBOOK por ocasião da discussão sobre as eleições na UNIR].
"...o único espaço para esta defesa da UNIR que queremos continuará sendo o Forum, defender este espaço, penso, é defender uma gestão aberta, transparente, democrática e participativa. Ai, meus caros, as atitudes respondem por si, as atitudes daqueles que submeteram seus nomes ao Fórum, que aceitaram as condições, que entenderam que uma Universidade não se faz sozinho, as ações daqueles que defendem este espaço é que contam. E por favor, não aceito o argumento de que não tinha tempo porque estava trabalhando pela UNIR, de que estava estudando para isso ou para aquilo, todos nós fomos convocados para Comissões ou cargos e, mesmo, assim, continuamos com o Fórum, continuamos com a luta, acredito nisso, e penso que não podemos, mais uma vez nos deixar enganar, entregar novamente esta Universidade a grupos que tem interesses outros que não o ensino público de qualidade..."
(*A meu ver "na ponta dos dedos" uma louca paixão por uma Universidade que precisa, urgentemente, ser refeita. O fragmento não precisa de contexto no meu Blog. Quero a poesia e o tesão do texto, aqui.)
[extraído de comentário extenso postado em FACEBOOK por ocasião da discussão sobre as eleições na UNIR].
"...o único espaço para esta defesa da UNIR que queremos continuará sendo o Forum, defender este espaço, penso, é defender uma gestão aberta, transparente, democrática e participativa. Ai, meus caros, as atitudes respondem por si, as atitudes daqueles que submeteram seus nomes ao Fórum, que aceitaram as condições, que entenderam que uma Universidade não se faz sozinho, as ações daqueles que defendem este espaço é que contam. E por favor, não aceito o argumento de que não tinha tempo porque estava trabalhando pela UNIR, de que estava estudando para isso ou para aquilo, todos nós fomos convocados para Comissões ou cargos e, mesmo, assim, continuamos com o Fórum, continuamos com a luta, acredito nisso, e penso que não podemos, mais uma vez nos deixar enganar, entregar novamente esta Universidade a grupos que tem interesses outros que não o ensino público de qualidade..."
(*A meu ver "na ponta dos dedos" uma louca paixão por uma Universidade que precisa, urgentemente, ser refeita. O fragmento não precisa de contexto no meu Blog. Quero a poesia e o tesão do texto, aqui.)
UMA COLINA (*2012-Junior Lopez)
Uma fogueira. Uma barraca. Duas pessoas. Uma lua. Colina. Um charmoso igarapé abaixo. Do outro lado árvores grandes. Densa. Verde. O céu escurecendo. Sol e lua.
Um papo. Uma conversa. Aquele segredo. Duas pessoas conversando. Já se conhecem. Bebem alguma coisa. É bom! Uma sensação estranha. Uma vontade de pensar que tudo está ali. Tudo é tão simples.
Uma distancia. Um medo. Uma solidão. Do outro lado seguem árvores grandes. Outra vontade de pensar que tudo é seu. Tudo está tão próximo.
Naquele dia uma energia reaparece. Naquele momento em que não se pensa em mais nada. Não se fala. Aquele momento em que se ouve o que não foi dito. Se sente. Sentado observa. Outra vontade de pensar que tudo já está ali. Tudo está tão dentro.
As vezes. Talvez sempre dá um vontade de pensar. E se pensa. Uma embriaguez toma o corpo sem bebida. Mas, se bebe. Se embriaga. Dá uma vontade de pensar que tudo já se sente. Tudo faz sentido. E é só seu.
Se despede. Uma fogueira. Uma barraca. Duas pessoas. Uma lua. Colina. Um charmoso igarapé que já não se vê. A noite esconde. Esconde o desejo. Dentro da barraca um sonho. E outra vontade de pensar em não acordar ali. Tudo mudou. Tudo lembra um talvez.
(Professor da UNIR, Curso de Teatro. *Copiei do Facebook dele. Não mandei ser tão bom... oras!)
Um papo. Uma conversa. Aquele segredo. Duas pessoas conversando. Já se conhecem. Bebem alguma coisa. É bom! Uma sensação estranha. Uma vontade de pensar que tudo está ali. Tudo é tão simples.
Uma distancia. Um medo. Uma solidão. Do outro lado seguem árvores grandes. Outra vontade de pensar que tudo é seu. Tudo está tão próximo.
Naquele dia uma energia reaparece. Naquele momento em que não se pensa em mais nada. Não se fala. Aquele momento em que se ouve o que não foi dito. Se sente. Sentado observa. Outra vontade de pensar que tudo já está ali. Tudo está tão dentro.
As vezes. Talvez sempre dá um vontade de pensar. E se pensa. Uma embriaguez toma o corpo sem bebida. Mas, se bebe. Se embriaga. Dá uma vontade de pensar que tudo já se sente. Tudo faz sentido. E é só seu.
Se despede. Uma fogueira. Uma barraca. Duas pessoas. Uma lua. Colina. Um charmoso igarapé que já não se vê. A noite esconde. Esconde o desejo. Dentro da barraca um sonho. E outra vontade de pensar em não acordar ali. Tudo mudou. Tudo lembra um talvez.
(Professor da UNIR, Curso de Teatro. *Copiei do Facebook dele. Não mandei ser tão bom... oras!)
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