Ser de mel
Brilho que encanta
Alegria de paz
Canto de amor
Canto que faz
Dia de luz
Dia de paz.
Que me deixa com a alma vazia
Esvaziada de dor e de intenções
Preocupada com aceites, sem razões.
Dolorosa liberdade e tardia vontade de voar
Abraçar o mundo, no melhor dos mundos, não me cobrar
Interpretar o vento, pertencer ao olhar, ao abraço
Chegar em casa, me vê descalço. Em paz.
Longe de obrigações sociais.
Dolorosa liberdade sombria.
Agora há tempo para desfrutar-te... todo o dia
Sem medos, sem vazios, sem clamor.
Ser livre. Sem mendigar estar, onde não estou.
Agora. Eu vou. Eu vôo.
Eu vejo você. Seu desamor.
Eu me vejo: Livre de dor.
*imagem IA, ChatGPR+Flux-Pro
No caso de um mundo que não é teu
Na busca de um mundo que não é possível
No prazo de um mundo que não existe
No lema que não entendo o que ocorre
Respiro porque tudo faz sentido
(Onde ter sentido é parte do não-processo)
Revogando almas de descobertas
Ignoradas.
Incertas.
Lesas.
*Imagem gerada por IA Gemini Imagem 3
Engulo a agenda
O gole que engole a pressa
Doendo as vertebras
Em-mente que fervilha
Compromissos
Compassos
Espaços
Dilemas
Fugas
Enfisemas
Colapsa meu tempo
Rasga meu tônus
Quanto tenho de tempo
Quantos dedos refazem
Nas tarefas
Nas farpas
Nas fezes
Nas vezes
Na tosse
Que coça.
Engulo.
Á seco.
*imagem produzida por IA-CoPilot (2025)
*magem gerada IA-FluxPro
Linda meninasozinha
quietinha
Dormindo
em nuvens
em planos
em sonhos
Andando
no céu
na lua
no rio
Vivendo
o dia
o sol
ao léu
Linda menina
Tão pura
Tão mel
Nas paredes encardidas da sala,
O quadro branco é o palco.
Ali, palavras em giz ou marcador
Brotam como sementes de ideia,
Algumas germinam, outras se apagam antes do intervalo.
A cadeira rangendo sob o peso da inquietação,
Estudantes constroem hipóteses frágeis,
Desconstruídas pelo sopro de um argumento bem posto.
O professor não é bússola,
Mas o vento que complica o trajeto.
Pilhas de artigos marcados com notas
Carregam noites de café frio e olhos vermelhos.
"O plágio é um abismo!" ecoa no corredor.
Enquanto a biblioteca, com seu cheiro de papel velho,
Oferece refúgio aos que enfrentam prazos.
E na mesa redonda do debate,
Onde ideias colidem como átomos frenéticos,
Um momento raro: silêncio absoluto.
É o instante em que a lógica triunfa
E todos acenam, por dentro, à beleza do saber.
Ali, no caos quase metódico,
O acadêmico encontra sentido.
Não na resposta final,
Mas na pergunta que nunca se cala.
(Autor: Co-Pilot, atendendo ao comando: "Aqui está uma poesia original com inspiração no ambiente acadêmico, sem cair no lirismo')