quinta-feira, 15 de maio de 2025

CÉU (2025)


 Céu de luz

Ser de mel

Brilho que encanta

Alegria de paz

Canto de amor

Canto que faz

Dia de luz

Dia de paz.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

LIBERDADE (2025)


Dolorosa liberdade tardia

Que me deixa com a alma vazia

Esvaziada de dor e de intenções

Preocupada com aceites, sem razões.


Dolorosa liberdade e tardia vontade de voar

Abraçar o mundo, no melhor dos mundos, não me cobrar

Interpretar o vento, pertencer ao olhar, ao abraço

Chegar em casa, me vê descalço. Em paz.

Longe de obrigações sociais.


Dolorosa liberdade sombria.

Agora há tempo para desfrutar-te... todo o dia

Sem medos, sem vazios, sem clamor.

Ser livre. Sem mendigar estar, onde não estou.

Agora. Eu vou. Eu vôo. 


Eu vejo você. Seu desamor.

Eu me vejo: Livre de dor.


*imagem IA, ChatGPR+Flux-Pro 

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Impõe (2025)








Impõe tua alegria.

Porque de triste,

Bastam os dias...



*Imagem Gerada por IA-FluxPro

quarta-feira, 16 de abril de 2025

Disperso (2025)


No caso de um mundo que não é teu

Na busca de um mundo que não é possível

No prazo de um mundo que não existe

No lema que não entendo o que ocorre

Respiro porque tudo faz sentido

(Onde  ter sentido é parte do não-processo)

Revogando almas de descobertas

Ignoradas.

Incertas.

Lesas.


*Imagem gerada por IA Gemini Imagem 3

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Torturada-mente (2025)











Engulo a agenda

O gole que engole a pressa

Doendo as vertebras

Em-mente que fervilha

Compromissos

Compassos

Espaços

Dilemas

Fugas

Enfisemas


Colapsa meu tempo

Rasga meu tônus

Quanto tenho de tempo

Quantos dedos refazem

Nas tarefas

Nas farpas

Nas fezes

Nas vezes

Na tosse

Que coça.


Engulo.

Á seco.


*imagem produzida por IA-CoPilot (2025)

quarta-feira, 2 de abril de 2025

Linda Menina (2025)

*magem gerada IA-FluxPro

Linda menina 

sozinha

quietinha


Dormindo

em nuvens

em planos

em sonhos


Andando

no céu

na lua

no rio


Vivendo

o dia

o sol

ao léu


Linda menina

Tão pura

Tão mel 

quarta-feira, 26 de março de 2025

Ecos do Quadro Branco (2025-IA)


Nas paredes encardidas da sala,  

O quadro branco é o palco.  

Ali, palavras em giz ou marcador  

Brotam como sementes de ideia,  

Algumas germinam, outras se apagam antes do intervalo.


A cadeira rangendo sob o peso da inquietação,  

Estudantes constroem hipóteses frágeis,  

Desconstruídas pelo sopro de um argumento bem posto.  

O professor não é bússola,  

Mas o vento que complica o trajeto.


Pilhas de artigos marcados com notas  

Carregam noites de café frio e olhos vermelhos.  

"O plágio é um abismo!" ecoa no corredor.  

Enquanto a biblioteca, com seu cheiro de papel velho,  

Oferece refúgio aos que enfrentam prazos.


E na mesa redonda do debate,  

Onde ideias colidem como átomos frenéticos,  

Um momento raro: silêncio absoluto.  

É o instante em que a lógica triunfa  

E todos acenam, por dentro, à beleza do saber.


Ali, no caos quase metódico,  

O acadêmico encontra sentido.  

Não na resposta final,  

Mas na pergunta que nunca se cala.


(Autor: Co-Pilot, atendendo ao comando: "Aqui está uma poesia original com inspiração no ambiente acadêmico, sem cair no lirismo')